O Novo "Penteado do Ilhéu" - este tem sido uma das frases mais comentadas pelos habitantes da Vila Franca do Campo que desde sempre viveram com o ilhéu como símbolo e como parte integrante da sua paisagem. Este é Área Protegida para a Gestão de Habitat ou Espécies do Ilhéu de Vila Franca e é parte integrante do Parque Natural de Ilha de S. Miguel.
Para tentar desmitificar o que se passa no ilhéu e para dar a conhecer o que lá se está a fazer foi feita uma apresentação nas comemorações do Dia do Mar.
Este evento organizado pela Ecoteca da Lagoa no Auditório do Centro Cultural de Vila Franca do Campo contou com a presença de 50 jovens e de alguns representantes da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo e da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (parceira do projecto).
Inicialmente apreensivo, o público foi bastante participativo, compreendendo que os trabalhos que lá se efectuam são um benefício para as "suas" aves marinhas, nomeadamente, o Cagarro e o Garajau.
A participação foi tão alta que ficou a promessa de mais sessões de esclarecimento pelas diferentes escolas do concelho.
Para tentar desmitificar o que se passa no ilhéu e para dar a conhecer o que lá se está a fazer foi feita uma apresentação nas comemorações do Dia do Mar.
Este evento organizado pela Ecoteca da Lagoa no Auditório do Centro Cultural de Vila Franca do Campo contou com a presença de 50 jovens e de alguns representantes da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo e da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar (parceira do projecto).
Inicialmente apreensivo, o público foi bastante participativo, compreendendo que os trabalhos que lá se efectuam são um benefício para as "suas" aves marinhas, nomeadamente, o Cagarro e o Garajau.
A participação foi tão alta que ficou a promessa de mais sessões de esclarecimento pelas diferentes escolas do concelho.
Nunca ouvi dizer que o Ilhéu tinha um novo penteado.
ResponderEliminarOuvi dizer sim, pelos bombeiros, foi que as canas secas cortadas no Verão, eram um barril de polvora. Também ouvi dizer que a remoção das canas,tira a protecção do solo e com a chuvas a erosão tem caminho para andar.
O que não ouvi dizer foi como é que se lembraram de fazer do Ilhéu uma zona exprimental, sendo este um local pequeno e fragil.
guy
Este blogue pretende ser uma forma de divulgar as acções em curso neste projecto na perpectiva da equipa que as executa. Nunca pretendemos que fosse uma forma de prestar esclarecimentos de índole técnica mais profunda, até pela impossibilidade de o fazer de forma detalhada e completa por este meio.
ResponderEliminarPara quem deseje esse tipo de esclarecimentos agradecemos que contacte directamente a SPEA, ou a SRAM e teremos todo o gosto em explicar de forma o mais exaustiva possível todas as acções em curso e a sua fundamentação técnica e científica, bem como em ouvir outras opiniões, sugestões e/ou críticas construtivas ou de outra índole.
A título excepcional, e por não termos prestado este esclarecimento anteriormente, podemos afirmar ao autor do comentário supra que o risco de incêndio foi tido em conta e considerado por técnicos qualificados como inferior ao que existia até à data. Em alturas de verão as canas encontravam-se igualmente secas, mas espalhadas e distribuidas na vertical ao longo das encostas, com espaçamentos entre elas que permitiam a circulação de ar e facilitavam a propagação de fogo.
Os patamares que a remoção das canas deixa ver são os resultantes de actividade agrícola no ilhéu em anos passados e não foram efectuados por este projecto. A remoção das canas fez-se por patamares, com técnicas de sustentação de solo e em faixas horizontais, desde o topo para as zonas baixas, justamente como forma de combate à erosão. È para além disso progressiva e esta acção será feita ao longo de vários anos. Foi também plantada vegetação nativa, que embora não visível iniciou o estabelecimento do sistema radicular (raízes) que contribuem para a sustentação dos solos. Exemplos destas técnicas podem ser vistos no Nordeste, em locais onde foram aplicadas técnicas semelhantes pela SPEA no passado, com excelentes resultados.
Os motivos da escolha do ilhéu prendem-se justamente com a sua fragilidade e o elevado estado de degradação e invasão por plantas exóticas de que sofria.
A recuperação dos habitats naturais deste ilhéu serão o garante de uma maior sustentabilidade e melhor estado de conservação do mesmo e foi considerada como uma prioridade para a região que quer fazer da conservação dos seus valores naturais um exemplo para outros locais.
O comentário do "novo penteado do ilhéu" foi naturalmente uma ironia e não pensámos que pudesse ser interpretado à letra por ninguém. Pelo facto pedimos desculpa. Tomaremos mais cuidado de futuro.
Para outras informações de caracter técnico por favor contacte spea@spea.pt
Sigo este blogue com muito interesse.
ResponderEliminarO meus comentários espelham o que penso.
O comentário de Inca está optimo e esclarecedor.
Claro que o titulo "novo penteado do ilhéu foi naturalmente uma ironia" até porque era preciso um grande pente :).
Um video sobre o Ilhéu no minimo estranho.
ResponderEliminarneste Link
http://www.vimeo.com/7711044