Olá a todos!
Com os cagarros já por aqui e tendo em conta os resultados que tivemos o ano passado relativo à predação de ovos e juvenis, este ano pensámos uma nova aproximação para estudar o impacto dos roedores na reprodução do Cagarro.
Porquê cozinhar ciência???
Porque foi isso mesmo que andámos a fazer ontem à tarde, como podem ver pelas fotos. Se escrevêssemos um artigo sobre a actividade cientifica de ontem, as palavras chave a introduzir seriam parafina, chocolate, banho-maria, tacho e covetes de gêlo.
De modo a perceber a actividade da comunidade roedora em redor das colónias de Cagarro por nós estudadas na Ilha do Corvo, iremos fazer grelhas de blocos de cera (wax-blocks). Para não fomentar grandes dúvidas, não iremos construir nenhum cerca de cera em torno das colónias de cagarro. Nos últimos anos esta técnica tem vindo a ser cada vez mais utilizada para o estudo da actividade de roedores. Se por um lado os seus resultados têm-se mostrado muito úteis revelando aproximações precisas da abundância de roedores, por outro é uma técnica de baixo custo.
Na prática esta técnica consiste em dispor pequenos cubos de cêra (com atractivo para os roedores - no nosso caso foi chocolate) numa grelha pré-definida. Ao fim de alguns dias todos os cubos são retirados e examinados de modo a contabilizar as marcas deixadas pelas mordidelas dos roedores. Como cada espécie de roedor tem uma dentição própria, ainda é possível saber que espécies ocorrem na área em estudo.
Esperemos assim, este ano, ultrapassar algumas limitações que surgiram o ano passado nesta parte do projecto.
Continuem atentos!
Cumprimentos a todos.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário