domingo, 30 de maio de 2010

A chegada da Paparazza

Na Sexta-feira passada chegou mais um elemento à equipa do projecto.

A Maria Vázquez é Natural de Sarria, Provincia de Lugo e nascida em 1984, licenciou-se na Universidade de Granada em Comunicação Audiovisual, tendo ralizado previamente o primeiro ciclo em Publicidade e Relacões Públicas na Universidade de Valladolid. Realizou vários cursos relacionados com imagem, tanto fotográfica como em edição e montagem de vídeo.

O seu trabalho consistirá na realização de reportagens fotográficas e audiovisuais sobre as diferentes acções do projecto que estão a decorrer actualmente, que serão usadas para a divulgação do projecto.

Nos próximos 6 meses teremos uma cobertura exaustiva quer de todo o projecto, quer da fauna e flora da ilha do Corvo. Iremos ter algo parecido a uma segunda sombra.

Esperemos que a Maria se dê bem por cá.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Procurando por gatos e por quem olhe para eles!

Como já referimos anteriormente, no mês passado iniciámos a monitorização da actividade dos gatos em torno das colónias de cagarro. Para isso estamos a usar câmaras fotográficas automáticas com sensor de infra-vermelhos. Este trabalho resulta em alguns milhares de fotos de 2 em 2 semanas que precisam ser processadas. É aqui que entra a vossa ajuda.

O processamento pode ser feito em casa e para isso basta uma ligação à internet e o Excel. Em baixo segue um exemplo de uma das fotografias registada na semana passada.


Se estiverem interessados, entrem em contacto que enviaremos mais informações.
Basta comentarem nesta mensagem ou então enviarem um e-mail para nuno.oliveira@spea.pt.

Obrigado

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Técnico da Nova Zelândia visita a Reserva Biológica do Corvo

Apesar dos testes à rede anti-predadores terem sido bem sucedidos no que diz respeito a murganhos, o mesmo não sucedeu com ratos e gatos. Tendo em conta estas dificuldades, vimo-nos na necessidade de recorrer à Xcluder, uma empresa da Nova Zelândia perita em erradicações e vedações anti-predadores.

Foi com este objectivo que durante este fim de semana a técnica Jo Ritchie da Xcluder visitou a ilha do Corvo. Ao percorrermos os limites da Reserva Biológica do Corvo onde queremos construir a vedação anti-predadores, a Jo foi indicando possíveis problemas e as consequentes soluções tendo em conta os aspectos topográficos e as difíceis condições climatéricas da ilha.


Jo, Pedro e Sandra

As observações finais por parte da Jo foram muito entusiasmantes e esperemos ter a Reserva vedada e livre de predadores antes do fim deste ano.

Saudações Corvinas.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Olá, somos o Jamón e a Cecina e escrevemos desde o Corvo!


Há já um mês que aterramos no Corvo mas o tempo tem passado muito depressa! A ilha é preciosa e sentimos-nos muito bem aqui.


O nosso trabalho consiste em levar a cabo um registo das plantas exóticas invasoras na ilha para que a sua localização exacta seja conhecida e proceder, se for necessário, a sua eliminação, podendo assim, controlar pragas e novos focos de invasão em zonas com plantas endémicas como são: a Urze Erica azorica e o cedro-do-mato Juniperus brevifolia.



Para a realização deste trabalho utilizamos mapas da ilha divididos em quadriculas de 200 x 200 metros nos quais vamos registando as manchas de vegetação e sua a identificação in situ.

Ontem tivemos a replicar mais de 200 Faia-da-terra Myrica faia que foram semeadas o passado mês de Setembro na estufa do projecto.

O trabalho no campo é sempre gratificante, mas também o tempo com o pessal do projecto e com a população do Corvo, que têm sido encantadores desde o primeiro dia!


Julia Herrera e Javier Roma

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Brincadeiras de gatos e ratos...

No passado mês de Abril iniciámos uma acção de teste à erradicação de roedores na ilha do Corvo, com a colaboração de vários agricultores da ilha. Esta acção do projecto pretende testar dois protocolos diferentes de erradicação de roedores (ratos e murganhos) em várias áreas da ilha, nomeadamente em terrenos de pastoreio e de cultivo. Para tal, contamos com a participação voluntária de 9 agricultores, cujos terrenos foram seleccionados aleatoriamente, que têm de monitorizar as caixas rateiras e recarregá-las com pastilhas de veneno adequado para erradicar roedores. Deste modo, 4 agricultores têm de monitorizar as rateiras semanalmente, enquanto outros 5 agricultores apenas o fazem a cada 3 semanas. Paralelamente, a equipa SPEA faz a monitorização (controlo) de dois terrenos distintos, um para cada protocolo.

Caixa rateira com 4 pastilhas de veneno.


Esta actividade irá durar 3 meses, de maneira a testar a eficácia dos protocolos usados e determinar a sua aplicabilidade no terreno, o que será útil na eventualidade de se levar a cabo uma erradicação total dos roedores na ilha, num futuro próximo.

Até agora, realizámos uma sessão de armadilhagem para detectar a presença de roedores nos terrenos seleccionados, com resultados positivos, tanto murganhos (Mus musculus) como ratos (Rattus rattus) foram capturados e libertados novamente nos respectivos terrenos. As caixas rateiras já foram colocadas com veneno nos diversos terrenos e resta-nos agora contar com o bom esforço dos agricultores participantes, que já começaram a dar os primeiros passos nesta acção.

Armadilha Sherman para murganhos e ratos.


Entre brincadeiras de gato e de rato, tivemos de deixar os gatos em stand by e dedicarmo-nos um pouco mais aos ratos, mas finalmente podemos retomar a "caça" aos gatos selvagens e continuar com a campanha de captura, identificação e esterilização dos felinos do Corvo.


Felizmente o sol tem-se dignado a aparecer com mais regularidade nestes lados do Atlântico, e até já deu para dar uns mergulhitos e fazer umas belas pescarias... esperemos que continue assim!