segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Durante o mês de Fevereiro, o projeto LIFE "Ilhas Santuário para as Aves Marinhas" estendeu o seu trabalho a diferentes ilhas do arquipélago dos Açores, dividindo geograficamente a equipa pelas inúmeras tarefas que se encontram em execução. Estas tarefas têm consumido o tempo de trabalho da equipa e levaram a alguns comentários, pela falta de divulgação por parte dos seguidores do blog. Lamentamos desde já a falta de posts e prometemos recuperar o atraso na divulgação do projeto.

As tarefas desenvolvidas têm sido as mais diversas desde:
- a participação do atlas das aves invernantes na ilha das Flores e do Corvo;
- a participação da contagem de aves aquáticas na ilha do Corvo;
- a observação de aves na ilha das Flores;
- a colocação de sistemas de gravação autómatos nas colónias de aves marinhas da ilha das Flores;
- a análise de dados das amostragens de ratos e gatos, com o apoio do IMAR em Coimbra;
- a plantação de cerca de 3000 urzes, 20 faias, 5 folhados e 3 cedros do mato na Reserva Biológica do Corvo;
- a plantação de cerca de 2000 urzes e azorinas no ilhéu de Vila Franca do Campo (S. Miguel), com o apoio da equipa de campo do projecto LIFE Laurissilva Sustentável (;
- a cedência de cerca de 300 plantas endémicas aos habitantes da ilha do Corvo;
- a repicagem de uvas da serra e recolha de estacas de Loureiro na ilha do Corvo;
- o controlo de invasoras na reserva biológica do corvo e no ilhéu de Vila Franca do Campo;
- a montagem de som e imagem do Documentário do Projeto
- e a análise e identificação de invertebrados.

Agradecemos a todos os seguidores a participação e o interesse que têm demonstrado pelo blog do projeto e pela conservação das aves marinhas dos Açores.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Estagiar L parte 2



Em ilhas como Santa Maria, Pico, Faial, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo, o Programa prevê uma fase inicial de 11 meses e uma prorrogação de 12. Tânia Pipa prorrogou, em Dezembro de 2011, o seu estágio no projecto “Ilhas Santuário para as aves marinhas”, na ilha do Corvo.
Cheguei ao Corvo, em Janeiro de 2011 e apesar de estar minimamente informada sobre a ilha, a experiência que tenho vivenciado até ao momento, não poderia ser mais gratificante. A nível profissional, tem-me permitido aprender imenso e desenvolver as minhas capacidades em diversas áreas, nomeadamente no que respeita às aves marinhas e sua conservação, seja através da recuperação do seu habitat, do cultivo e plantação de endémicas, que antigamente enchiam o Corvo de cor, ou pelo estudo dos seus predadores, introduzidos por mão humana, e pelos quais desenvolvi um interesse especial.
Outra das vertentes do projecto, que bastante me apraz é a crescente consciencialização dos habitantes locais para a problemática das aves marinhas, e em especial dos mais novos, responsáveis também pelo sucesso do projecto junto da população, em consequência do importante papel que a SPEA desempenha nas actividades de educação ambiental.
Mas para mim, esta experiência não é apenas profissional. Num momento em que as adversidades são muitas, a vivência diária com uma realidade completamente diferente da que estava habituada, tem vindo a contribuir bastante para o meu crescimento enquanto pessoa, não só pelo bom ambiente, que felizmente os meus colegas me proporcionam, mas também pelas restrições de viver na mais pequena ilha dos Açores, onde a vida é pautada por condições climatéricas bastante rígidas, e as frutas, o leite e as carnes nem sempre estão disponíveis nas bancas do supermercado.
Esta oportunidade torna-se assim única, para apreciar a simplicidade das coisas e dar maior importância, ao que realmente é relevante.
É por tudo isto, que programas como o Estagiar L são um importante contributo, não só para a integração de jovens licenciados, no mercado de trabalho, mas principalmente pela oportunidade de crescimento profissional e pessoal.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Primeiras Myosotis maritima floridas

Estão a florir as Myosotis maritima produzidas na nossa estufa.