Ora viva seguidores!
Há mais de um ano, que começamos a estudar a distribuição e abundância de roedores, dentro das colónias de Cagarro. No início, foram testadas várias técnicas para seleccionar a que melhor se adaptava às limitações do local, concluindo-se que a técnica de blocos de cera (mistura de cera com manteiga de amendoim) era a mais indicada, uma vez que o seu fabrico, transporte e manipulação no campo, não requer grandes esforços. Para além disso, esta técnica permite uma distinção fácil entre o rato-caseiro e a ratazana, através das marcas de dentadas.
As duas colónias situadas a Este (Pico João de Moura e Cancela do Pico) e a colónia da Fonte Velha a Sul, compreendidas entre os 150 e 250 metros de atitude, apresentaram os maiores índices de abundância. De Maio a Junho, destacou-se um pico de abundância para ambas as espécies, em todas as colónias, o que coincide com o período de incubação do Cagarro. No entanto, verificou-se uma diminuição da abundância durante o nascimento das crias, em meados de Julho e princípios de Agosto. Um dos próximos desafios do Projecto consiste em determinar se esta diminuição é causada pela presença de gatos, que aparentemente são a maior ameaça para as crias, com pouco tempo de vida.
Votos de boa semana para todos!
Fenomenal. Menos um peso enorme no trabalho de campo. Esperemos para ver o que nos diz a análise mais profunda desses dados.
ResponderEliminarforça por aí
Nuno