Vedação na reserva biológica de altitude

Na reserva biológica de altitude, que tem mais de dez hectares e que nos foi cedida pela Comissão de Baldios do Corvo, estamos a construir uma vedação electrificada.

A vedação existente até à data ainda permitia a entrada do gado nalguns pontos, o que levava à destruição da vegetação natural, pelo que teve de ser aperfeiçoada.
Os melhoramentos na vedação irão evitar a entrada do gado neste espaço e assim proteger a vegetação para que recupere de forma mais rápida.

O perímetro total da vedação mede aproximadamente dois quilómetros e os trabalhos vão continuar. Está para breve a conclusão da vedação.

Nasceu a cria da "Lua de Mel no Corvo"

No passado dia 24 de Julho, durante o periodo da tarde, nasceu a cria de cagarro que está no ninho "Lua de Mel no Corvo" (http://cagarro.spea.pt). Está tudo a decorrer como planeado. Vamos seguir de perto o seu crescimento.

Começou o período de recolha de sementes!

Observação de aves pelágicas

No passado dia 07 de Julho juntei-me a um barco de pesca para observação de aves pelágicas. O dia estava de feição, com um tempo excelente e o mar calmo. Pudemos observar centenas de aves, de diversas espécies, onde se destacam as seguintes quatro:

1 - Puffinus puffinus

2 - Puffinus gravis

3 - Puffinus griseus

4 - Calonectris diomedea borealis

Momentos chave

Sigam os momentos chave da Lua de Mel no Corvo, através deste canal no Youtube:

Lua de Mel no Corvo

Fiquem atentos aos novos vídeos...

Primeiras crias de Garajau nascem no Corvo

Olá, meu nome é Michelle e cheguei ao Corvo no passado dia 11 de Junho.

Sou originalmente de Singapore mas estou fazendo mestrado em Ciência da Conservação na Grã-Bretanha. A minha tese tem por objetivo desenvolver um método de monitorização acústica que permita estimar o número de cagarros nidificantes, sendo uma parte deste trabalho realizada na Ilha do Corvo.

Atualmente temos quatro ARUs (unidades de gravação automática) instalados nos Açores, dois no Corvo, um no Ilhéu de Vila Franca do Campo e um na Ilha do Faial. Todas as noites durante os próximos dois meses, o ARU grava as vocalizações dos cagarros a voar ao redor da colónia. Vou usar um programa para analisar as gravações e determinar a frequência (número de vocalizações por noite) de cada ARU.

Os ARUs foram colocados em colónias com diferente densidade de ninhos. Vou ter de contar todos os ninhos num raio de 25 em torno ao ARU para obter o número de casias. Por último, vou determinar se existe uma relação entre a frequência de gravação do ARU e a densidade de ninhos.

Se tudo der certo, haverá uma maior frequência de vocalizações em torno das colónias com maior abundância de cagarros. Esperamos desenvolver este método de monitorização acústica no futuro para obter estimativas precisas sobre as populações de aves marinhas ameaçadas, com áreas de nidificação de difícil acesso ou que apenas voam à noite, o que torna difícil a utilização do censo tradicional.

Estivemos no Ilhéu

Estivemos no Ilhéu de Vila Franca do Campo, de 2 a 4 de Junho, para monitorizar os ninhos de cagarro. Dos 284 ninhos potenciais inicialmente identificados, 63 (22,18%) foram ocupados e em 181 (63,73%) destes foram detectados indícios de ocupação. No Corvo, nesta fase, quase 50% dos casais já tinham posto o ovo. Em relação aos ninhos artificiais, verificou-se a ocupação de apenas 1 e 8 com potencial de serem ocupados.

Uma vez que no Ilhéu de Vila Franca do Campo não existem predadores introduzidos, estudaremos o sucesso reprodutor do cagarro, assim como, as perdas naturais durante a próxima visita que será realizada na altura do nascimento das crias.

Foi também realizado um controlo de canas na vertente oeste do ilhéu.

Aproveitámos também para realizar os levantamentos de vegetação e invertebrados com recurso a pit-fall, referentes à Primavera.

Por último, foram utilizados blocos de cera com manteiga de amendoim para confirmar a inexistência de roedores.

Participamos no projecto Eco-escolas

No passado dia 6 de Junho, 17 professores de mais de 5 nacionalidades distintas e 9 alunos da Escola Mouzinho da Silveira juntaram-se a nós para realizar uma saída de observação de aves. A actividade realizada integra-se no âmbito do projecto Eco-Escolas, que é uma iniciativa internacional que pretende reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola. Os participantes ficaram entusiasmados, não só pela beleza das paisagens Corvinas ao longo do trilho da Cara o Índio, bem como pela oportunidade única de ver um cagarro a incubar o ovo no ninho.

Os Folhados germinaram

Em Setembro 2009 foram recolhidas das últimas sobreviventes selvagens da ilha, sementes de Folhado Viburnum subcordatum. É com prazer que anunciamos que quase dois anos depois, no mês de Março 2011, germinaram na nossa estufa os primeiros exemplares.

Lua de Mel no Corvo

Nasceu um novo sitio na internet, que permite acompanhar de perto o comportamento de um casal no ninho. O Cagarro é a ave marinha mais comum do arquipélago dos Açores. Passa a vida em mar alto e apenas regressa a terra para nidificar.

Na vila da Ilha do Corvo, a nossa equipa conseguiu montar um sistema de vigilância que nos permite seguir pela primeira vez, os momentos mais emblemáticos da reprodução desta ave em tempo real. Acompanhe-nos até Novembro, momento no qual os juvenis se aventuram no mar.

http://cagarro.spea.pt

Este projecto está em desenvolvimento e ainda se encontra em versão Beta 1.3, contudo, encontra-se em constante actualização.

Boa visita!

Frulho faz-nos uma visita

Recebemos no passado dia 30 de Maio 2011 um visitante que necessitou de alguns cuidados. Tratou-se de um Frulho - Puffinus assimilis, que foi encontrado junto da igreja do Corvo.

(Sandra Hervías e Pedro Geraldes a anilhar o Frulho)

A nossa equipa limpou os ferimentos da ave, anilhou-a e na noite seguinte conseguimos devolvê-la à natureza.

(Video still captado no momento da libertação)

Investigadora do DOP veio ao Corvo

O Corvo recebeu no passado fim-de-semana a visita da investigadora Verónica Neves do DOP - Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores que realizou os censos anuais nas colónias de Garajaus existentes na ilha, bem como, uma acção de sensibilização sobre os mesmos. A palestra, no âmbito da campanha "Açores Entre Mares" decorreu nas instalações do Centro de Interpretação Ambiental e Cultural, tendo assistido vários Corvinos com interesse no tema.

Variação sazonal da actividade dos gatos em torno das colónias de Cagarro

"Does feral cat activity explain variation in nest survival of Cory’s Shearwaters on Corvo?" é o estudo realizado pela estudante Honor Cowen, no âmbito da sua tese de mestrado na Universidade de Cambridge, Reino Unido, sob a coordenação da Royal Society for the Protection of Birds (RSPB).

Este trabalho analisa os primeiros dados da actividade dos gatos, com recurso a câmaras automáticas e transectos para detectar fezes, em torno das colónias de Cagarro, durante um ciclo reprodutivo. Os resultados preliminares indicam que a metodologia actual, não pode ser usada para explicar as variações observadas no sucesso reproductor. Este obstáculo, poderá ser ultrapassado através da colocação das câmaras durante um período superior a duas semanas, no mesmo local, de modo a obter o modelo que melhor explica a taxa de variação do sucesso reproductor. A versão em pdf, deste estudo está disponível no site oficial do projecto (life-corvo.spea.pt).

Em nome de toda a equipa, do projecto "Ilhas Santuário para as Aves Marinhas" queremos dar o nosso mais sincero agradecimento a todos os voluntários que colaboraram com tenacidade, no processamento de milhares de fotografias, sem os quais este trabalho não teria sido possível.

Ninho de Narceja-comum (Gallinago gallinago) no Caldeirão

A equipa da SPEA aumentou!

No passado dia quatro de Maio, os alunos do "Clube do Ambiente", integraram a equipa da SPEA. Conheceram os diferentes trabalhos de campo, desenvolvidos no decorrer do projecto "Ilha Santuário para as Aves Marinhas".

A actividade decorreu na Reserva Biológica do Corvo, onde puderam conhecer as monitorizações dos ninhos artificiais de Cagarro, Estapagado, Paínho e Frulho. Aprenderam a utilizar os materiais e as técnicas de captura de roedores. Finalizando com a aprendizagem do processo de plantação das diferentes espécies endémicas.

Após a lição bem estudada, grupos de onze alunos explicaram para a câmera do projecto o que faziam, a fim de desenvolver um vídeo que será futuramente exibido.

Pedro Coelho visita o Corvo

A nossa equipa foi presenteada no passado fim de semana, pela visita do Pedro Coelho, presidente da Mesa da Assembleia Geral da SPEA. Ficou a conhecer os quatro cantos do projecto na Ilha do Corvo, bem como o Caldeirão com uma visita guiada.

Pedro mostrou-se surpreso com a quantidade de Cagarros que pôde observar quando se aproximava da nossa ilha. Ficamos todos agradecidos pela sua visita.

Até breve...

Flora endémica aparece!

As condições meteorológicas típicas da Primavera propiciam o aparecimento da flora endémica. Durante os trabalhos de campo temos observado as primeiras "Não-me-esqueças" - Myosotis maritima. Trata-se de uma flor endémica dos Açores, que está protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats.

Publicação o "Cagarro Pergunta"

Tal como o Cagarro tem algumas questões sobre o projecto "Ilhas Santuário para as Aves Marinhas", também várias pessoas devem ter. Foi por isso criada a publicação o "Cagarro Pergunta". Deixe as suas questões sobre o projecto, que o Cagarro vai procurar respostas!

Cagarro Pergunta #01

O trabalho continua

Olá! Hoje quero contar como foi a nossa semana de trabalho. Passamos parte importante do nosso tempo na estufa, onde a produção de urze exigia a repicagem de um grande número de plantas. Por outro lado, trabalhamos na Reserva Biológica do Corvo com uma boa equipa plantando urze. A plantação exigiu um bom trabalho para garantir a sobrevivência das plantas. Assim, tivemos o cuidado para que tudo estivesse bem.

Continuou o trabalho de mapeamento da ilha, o que nos está a levar a percorrer todos os cantos do Corvo. Mais tarde e já no escritório, todos os dados das espécies de interesse ficam registados num SIG.

O controlo de espécies invasoras é importante e por isso levamos a cabo uma pulverização de herbicida sobre o tamarix na zona da reserva. O nosso objectivo foi prevenir o crescimento de rebentos de espécies invasoras e promover condições de crescimento às plantas lá colocadas.

Para além da chuva que tem decorrido, pescamos os nossos primeiros chicharros. Um peixe decidiu pescar a cana do nosso coordenador de trabalho. Ela voou em direcção ao mar e nunca mais foi vista. No dia seguinte, foi pescada por um outro pescador.

Até à próxima.

Sónia Serrano

Já temos Pau-branco!

Novos estagiários chegam ao Corvo

Olá. Chegámos no dia 31 de março à ilha do Corvo. Somos a Sónia e o Angel, vimos de Espanha e iremos trabalhar nos próximos meses na SPEA.

O nosso trabalho é apoiar a produção de plantas no viveiro e mapear a flora invasora da ilha do Corvo. Começámos com entusiasmo e esperança de fazer um bom trabalho.

Saudações a todos.

Sonia e Angel.

Conclusão de mais um estudo!!

Ora viva seguidores!

Há mais de um ano, que começamos a estudar a distribuição e abundância de roedores, dentro das colónias de Cagarro. No início, foram testadas várias técnicas para seleccionar a que melhor se adaptava às limitações do local, concluindo-se que a  técnica de blocos de cera (mistura de cera com manteiga de amendoim) era a mais indicada, uma vez que o seu fabrico, transporte e manipulação no campo, não requer grandes esforços. Para além disso, esta técnica permite uma distinção fácil entre o rato-caseiro e a ratazana, através das marcas de dentadas.

As duas colónias situadas a Este (Pico João de Moura e Cancela do Pico) e a colónia da Fonte Velha  a Sul, compreendidas entre os 150 e 250 metros de atitude, apresentaram os maiores índices de abundância. De Maio a Junho, destacou-se um pico de abundância para ambas as espécies, em todas as colónias, o que coincide com o período de incubação do Cagarro. No entanto, verificou-se uma diminuição da abundância  durante o nascimento das crias, em meados de Julho e princípios de Agosto. Um dos próximos desafios do Projecto consiste em determinar se esta diminuição é causada pela presença de gatos, que aparentemente são a maior ameaça para as crias, com  pouco tempo de vida.

Votos de boa semana para todos!

IV Sessão de Esclarecimento do Projecto

A IV Sessão de esclarecimento do projecto foi realizada no passado dia 22 de Março e contou com 10% da população corvina. Na qual, aproveitamos para apresentar um vídeo sobre a construção da vedação anti-predadores, que vai ser construída na Reserva Biológica, assim como demos oportunidade aos presentes para esclarecer dúvidas.

Para apelar à atenção dos mais jovens realizamos o concurso “Quem quer ser Milionário?” com perguntas sobre o Projecto, com as crianças da Escola Mouzinho da Silveira, como concorrentes.

Dia da Árvore

No passado dia 21 de Março de 2011 comemoramos o dia da árvore.
Conseguimos juntar cerca de 70 pessoas para começar as plantações de endémicas na Reserva Biológica do Corvo.
Para além dos curiosos, elementos da SPEA, elementos da Câmara Municipal do Corvo, e dos alunos da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira também esteve presente o Sr Director Regional dos Assuntos do Mar.


Os participantes tiveram a possibilidade de plantar 170 espécies endémicas. Muitas destas plantas foram produzidas pelos alunos na estufa do projecto.
Esta acção foi integrada nas reuniões da comissão executiva do projecto que decorreu até dia 22 de Março.


Os trabalhos têm-se desenvolvido a um bom ritmo e com bons resultados. Prova disso é o documentário realizado pelo José Serra da RTP Açores. Podem ver o vídeo AQUI.

Ilhas Santuário cada vez mais tecnológico

Já temos online o webmap do projecto.
Para visualizar carregue AQUI (ID/password: spea/spea)

Este serviço ainda em construção será dinâmico. Todas as semanas serão incorporadas novas informações relativamente a:
- localização das amostragens de roedores
- localização dos ninhos que são monitorizados
- locais com maior densidade de mamíferos introduzidos
- localização de plantação de espécies endémicas

Ainda este ano serão disponibilizados os mapas das principais manchas de vegetação de invasora da ilha do Corvo.
O ilhéu de Vila Franca do Campo não foi esquecido e websig dessa área estará disponível brevemente.

Alguma sugestão ou comentário deverá ser submetido para carlos.silva@spea.pt

Completamos um ano do estudo sobre a abundância de roedores

No passado mês de Fevereiro, finalizamos a monitorização anual de roedores, para conhecer a sua abundância mensal, em quatro áreas de estudo a baixa. Através da técnica “captura-recaptura” de indivíduos, conseguimos obter informação sobre os meses de maior índice de abundância, variações sazonais e as suas áreas vitais.

Os resultados indicam que a densidade de roedores na Ilha do Corvo poderá ser influenciada pela variável altitude, de um modo geral, as maiores densidades foram obtidas nas áreas de baixa altitude. O mês que apresentou os maiores índices de abundância em todas as áreas e para as duas espécies capturadas, rato-caseiro Mus musculus e ratazana Rattus rattus foi Novembro.

Com base nestes primeiros resultados, em 2011 temos como objectivo a captura nos diferentes habitats da ilha, durante a estação de Outono e príncipio do Inverno, tentando obter deste modo, uma amostragem das variações mais acentuadas.

Plantação no Ilhéu de Vila Franca do Campo

No ilhéu de Vila Franca do Campo os trabalhos continuam...
Nos últimos dias foram plantadas cerca de 3440 árvores (1760 Faias-da-terra e 1680 Urzes). As árvores plantadas já perfazem um total de 7950 pés.

Este ano vamos contribuir para um ano mais verde. Plante uma árvore.

Ano 2011 - Ano Internacional das Florestas

Habitat preferido do Cagarro

Eva Immler, aluna de mestrado da Universidade de Ciências Aplicadas Van Hall Larenstein, testou tentativas inovadoras de mapeamento das falésias do Corvo com vista a caracterizar o habitat favorito da nossa Ave do Ano de 2011 - O CAGARRO. O método utilizado pela investigadora caracterizou-se pela captura de imagens e processadas em Sistemas de Informação Geográfica.

O novo sistema inovador foi testado em Abril de 2010 e hoje já obtemos os primeiros resultados apurados pela investigadora.

O habitat preferido pelo Cagarro para nidificação são: áreas de inclinação muito pronunciada com vegetação rasteira vestigial, em zonas de falésia fragmentada e de solo ligeiro.

Esperemos que, num futuro próximo, esta tentativa seja alargada a toda a ilha do Corvo e que nos ajude a modelar critérios de selecção de habitat para a nossa Ave do Ano.

O seu trabalho pode ser consultado aqui (versão inglesa).

Obrigado Eva

O mundo aos olhos de um Insecto

No âmbito das actividades desenvolvidas em conjunto com o "Clube do Ambiente" da Escola do Corvo, decorreu hoje uma apresentação referente aos invertebrados dos Açores.

Foram divulgadas curiosidades sobre os diferentes grupos de insectos e os alunos tiveram ainda a oportunidade de visualizar ao microscópio várias espécies existentes na Ilha do Corvo.

A actividade contou com a presença de 43 alunos, agora conscientes da importância dos invertebrados.

Plantação de Uva-da-serra

Foram plantados por estacaria os primeiros 147 pés de Uva-da-serra ( Vaccinium cylindraceum ) na Reserva de altitude.

Equipa reforçada com o Luis Ferreira

Olá, chamo-me Luis Ferreira. Cheguei no dia 09 de Fevereiro ao Corvo para reforçar a equipa da SPEA com novos vídeos e fotografias sobre o projecto. Sou fotógrafo de Natureza e o meu trabalho procura a sensibilização das pessoas no que respeita à conservação da natureza em Portugal. Com esta nova experiência espero representar da melhor forma a Biodiversidade e a Paisagem única desta ilha, que merece a nossa atenção. Fui muito bem recebido por todos os colegas bem como pelos Corvínos a quem agradeço. Até breve...

À procura de invertebrados

Este ano, começou com muito trabalho. Uma das actividades a realizar é a identificação de invertebrados. Para isso, deslocamos-nos até a Reserva de Baixa Altitude onde se encontram distribuídas 12 quadrículas de 2x2 m², nas quais se coloca uma armadilha Pit-Fall, em cada uma.

Em primeiro lugar, realiza-se a contagem e identificação in-situ dos invertebrados por 1x1 m², tentando efectuar esta tarefa no mesmo dia. Em segundo lugar, as armadilhas Pit-Fall são iscadas com líquido Turkin, que permite a atracção e captura dos invertebrados, conservando-os. Ao fim de 5 noites, recolhe-se o seu conteúdo, que será posteriormente analisado.

Este processo, realiza-se uma vez a cada 3 meses, ou seja, a cada estação do ano, devendo a próxima amostragem ser efectuada na Primavera.

Alazne e Silvia

Boas notícias do Ilhéu

A nossa equipa visitou nos últimos dias o Ilhéu de Vila Franca do Campo e pôde verificar o sucesso das plantações do passado Outubro com Faia-da-terra e Urze.

Com as espécies exóticas continuam a decorrer acções de controlo como forma de recuperar o habitat natural. Os resultados destacam-se, fruto de muito trabalho árduo.

Foram ainda recuperados os cinquenta ninhos artificiais de Cagarra, como forma de aumentar a disponibilidade de locais para um bom ano de cria.

Os ninhos artificias de Cagarro estão prontos para serem ocupados

Para garantir o successo de ocupação dos ninhos artificias de Cagarro, nesta nova época reprodutora temos:



- Para melhorar as condições térmicas e evitar a infiltração de água no interior do ninho, foi construída uma cofragem em cimento à volta da vigia, e em cima foi colocada uma tampa de contraplacado marítimo forrada de tela impermeabilizante.
- Para atrair os Cagarros pelo cheiro, colocámos penas e excrementos, recolhidos o ano passado dos ninhos naturais.
- Foi também instalado o sistema de som, com as vocalizações da espécie.


Cagarros precisam-se!!

Dia mundial das zonas húmidas

Olá,



No dia mundial das zonas húmidas, a equipa do projecto colaborou numa saída de campo organizada pelo Parque Natural de Ilha do Corvo, com os alunos do segundo e terceiro ciclo da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira.

Pelas 3 horas da tarde, mais de 40 alunos enchiam a fantástica vista do Caldeirão, desejosos de chegar aos pés da majestosa lagoa, desceram o trilho a alta velocidade. Realizámos um pic-nic às margens da maior zona húmida da Ilha e passeámos à beira da água pelo lado Este.


No fim da tarde, uma grande subida esperava por eles, apesar do enorme esforço chegaram ao cimo com um sorriso no rosto, o que nos permitiu pensar que tinha valido a pena!!